da Reportagem Local
O número de operações da Polícia Militar na capital paulista para flagrar motoristas alcoolizados -- ao contrário do que alguns pensam -- tem aumentado a cada dia, informa reportagem de Rogério Pagnan, publicada nesta quinta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Motorista bêbado provoca acidente no Rio
Lei seca livra 4.800 pessoas de acidentes no Rio
PM prende 12 motoristas sob efeito de álcool em SP
Do início do ano até abril, a PM fez uma média de 661 blitze da lei seca por mês ou quase 150 a mais do que nesse mesmo período do ano passado. Com isso, a média mensal de pessoas presas por embriaguez ao volante cresceu quase 50%: passou de 51 para 75 prisões.
Também cresceu o número de pessoas autuadas por dirigir embriagadas e que perderam o direito de dirigir por 12 meses. A média mensal foi de 201 para 498 casos. Os infratores são multados em R$ 957,70.
Desde junho de 2008, quando a lei foi implantada, foram presas em média duas pessoas por dia -- 1.357 no total.
Veja o levantamento completo da operação lei seca em São Paulo:
Operação Direção Segura
Mês Testes Crimes (artigo 306 do CTB) Infrações (artigo 165 do CTB) Nº de operacões
2007
abril 295 0 50 24
maio * * * *
junho * * * *
julho * * * *
agosto 318 0 36 24
setembro 519 0 91 37
outubro 85 0 12 8
novembro 535 0 107 36
dezembro 148 0 22 7
Total 1.900 0 318 136
2008
janeiro 72 0 22 120
fevereiro 268 0 7 148
março 825 2 143 108
abril 793 0 107 120
maio 826 1 134 125
junho 384 0 35 56
Lei seca - 20 de junho de 2008
junho 591 30 56 68
julho 2.255 53 161 152
agosto 2.269 57 185 192
setembro 2.737 50 165 160
outubro 1.858 18 106 133
novembro 2.653 25 135 119
dezembro 2.716 23 125 262
Total 18.247 259 1.381 1.763
2009
janeiro 1.910 21 106 296
fevereiro 3.155 65 153 312
março 7.916 67 289 683
abril 6.098 53 256 764
maio 4.709 62 344 640
junho 4.548 67 314 524
julho 6.659 58 464 531
agosto 7.503 82 401 779
setembro 14.217 98 489 633
outubro 18.028 110 650 664
novembro 13.884 62 416 584
dezembro 17.311 55 391 608
Total 105.938 800 4.273 7.018
2010
janeiro 27.923 90 721 736
fevereiro 21.005 75 563 588
março 12.981 78 385 601
abril 13.482 55 324 720
Total 75.391 298 1.993 2.645
Fonte: Polícia Militar de SP *sem dados
segunda-feira, 21 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Após dois meses de lei seca, acidentes fatais têm queda de 13,6%
Em 60 dias, foram registrados 862 acidentes com mortes nas rodovias.
Segundo PRF, redução de mortes resultou em economia de R$ 48 milhões.
Jeferson Ribeiro Do G1, em Brasília
O número de acidentes fatais caiu 13,6% nas rodovias federais entre 20 de junho e 19 de agosto em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados divulgados nesta quarta-feira (20) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) compreendem o início da vigência da lei seca.
Segundo a PRF, foram registrados 862 acidentes com 1.091 mortes nos últimos 60 dias, contra 998 acidentes com 1.250 mortos no mesmo período do ano passado, quando a legislação sobre álcool e direção era menos rígida que a atual.
Em 3 semanas, 'lei seca' reduz mortes no trânsito de SP em 63%
A redução no número de mortes (159) resultou na economia de R$ 48 milhões para a sociedade, segundo a PRF. A conta está baseada numa fórmula desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (Ipea), que levou em conta quanto custa a perda de uma vida num acidente de trânsito considerando os custos de seguro, atendimento médico e outros critérios.
O órgão calcula que cada acidente sem vítimas custa R$ 19 mil para a sociedade. Se envolver vítimas esse custo sobe para R$ 96 mil. No caso de mortes, esse custo sobe para R$ 467 mil.
Para o inspetor Alexandre Castilho, chefe da Comunicação da PRF, é difícil ainda apontar se houve uma mudança de comportamento dos motoristas porque o tempo de vigência da lei ainda é pequeno. “É difícil dizer, mas temos uma feliz coincidência de redução de 150 mortes nas estradas federais. O aumento do número de mortes era uma tendência que foi quebrada depois da lei”, afirmou.
Mais acidentes
Apesar da redução do número de mortes nas estradas, o número de acidentes subiu do ano passado para cá. Foram 20.446 nesse período de 60 dias em 2007 contra 21.327 neste ano –aumento de 4,3%. Um dos motivos apontados pela PRF para o aumento é a melhoria das estradas, já que também foi registrado o aumento de autuações por excesso de velocidade.
O número de autuações por embriaguez nas estradas federais subiu 78%. Em 2007, entre 20 de junho e 19 de agosto, os policiais rodoviários autuaram 1.030 motoristas por estarem com álcool no sangue. Nesse mesmo período em 2008, foram 1.839.
‘Turma do contra’
Castilho alertou ainda para outra constatação: o percentual de pessoas que se recusaram a usar o bafômetro nas operações policiais se manteve inalterado. Segundo ele, isso representa que a lei não teve efeito inibidor nas pessoas. Neste ano, 18% das pessoas paradas pela PRF nesse período de 60 dias se recusaram a usar o equipamento, o
mesmo percentual do ano passado.
“O que a gente percebe é que a mesma ‘turma do contra’ que se recusava antes a usar o bafômetro sob a falsa alegação de que estaria produzindo provas contra si continua com a mesma prática. Não houve reflexos nesses números por causa da lei”, declarou.
Emergência
Desde a vigência da lei seca, os atendimentos de urgência também caíram em 17 de 26 capitais pesquisadas pelo Ministério da Saúde. A redução média foi de 11,5%.
Segundo PRF, redução de mortes resultou em economia de R$ 48 milhões.
Jeferson Ribeiro Do G1, em Brasília
O número de acidentes fatais caiu 13,6% nas rodovias federais entre 20 de junho e 19 de agosto em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados divulgados nesta quarta-feira (20) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) compreendem o início da vigência da lei seca.
Segundo a PRF, foram registrados 862 acidentes com 1.091 mortes nos últimos 60 dias, contra 998 acidentes com 1.250 mortos no mesmo período do ano passado, quando a legislação sobre álcool e direção era menos rígida que a atual.
Em 3 semanas, 'lei seca' reduz mortes no trânsito de SP em 63%
A redução no número de mortes (159) resultou na economia de R$ 48 milhões para a sociedade, segundo a PRF. A conta está baseada numa fórmula desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (Ipea), que levou em conta quanto custa a perda de uma vida num acidente de trânsito considerando os custos de seguro, atendimento médico e outros critérios.
O órgão calcula que cada acidente sem vítimas custa R$ 19 mil para a sociedade. Se envolver vítimas esse custo sobe para R$ 96 mil. No caso de mortes, esse custo sobe para R$ 467 mil.
Para o inspetor Alexandre Castilho, chefe da Comunicação da PRF, é difícil ainda apontar se houve uma mudança de comportamento dos motoristas porque o tempo de vigência da lei ainda é pequeno. “É difícil dizer, mas temos uma feliz coincidência de redução de 150 mortes nas estradas federais. O aumento do número de mortes era uma tendência que foi quebrada depois da lei”, afirmou.
Mais acidentes
Apesar da redução do número de mortes nas estradas, o número de acidentes subiu do ano passado para cá. Foram 20.446 nesse período de 60 dias em 2007 contra 21.327 neste ano –aumento de 4,3%. Um dos motivos apontados pela PRF para o aumento é a melhoria das estradas, já que também foi registrado o aumento de autuações por excesso de velocidade.
O número de autuações por embriaguez nas estradas federais subiu 78%. Em 2007, entre 20 de junho e 19 de agosto, os policiais rodoviários autuaram 1.030 motoristas por estarem com álcool no sangue. Nesse mesmo período em 2008, foram 1.839.
‘Turma do contra’
Castilho alertou ainda para outra constatação: o percentual de pessoas que se recusaram a usar o bafômetro nas operações policiais se manteve inalterado. Segundo ele, isso representa que a lei não teve efeito inibidor nas pessoas. Neste ano, 18% das pessoas paradas pela PRF nesse período de 60 dias se recusaram a usar o equipamento, o
mesmo percentual do ano passado.
“O que a gente percebe é que a mesma ‘turma do contra’ que se recusava antes a usar o bafômetro sob a falsa alegação de que estaria produzindo provas contra si continua com a mesma prática. Não houve reflexos nesses números por causa da lei”, declarou.
Emergência
Desde a vigência da lei seca, os atendimentos de urgência também caíram em 17 de 26 capitais pesquisadas pelo Ministério da Saúde. A redução média foi de 11,5%.
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